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Política das mentes e das práticas
Paira no ar um certo desconforto, quando se fala em política, como se fosse uma palavra ambígua e perigosa. O imaginário popular está marcado por fanatismos, confianças e desconfianças, honestidades e corrupções, conveniências e inconveniências, promessas e decepções. A realidade política desperta nas pessoas as reações mais diversas, desde um certo senso de martírio, até as maiores espertezas e seduções em bem pessoal.
Na realidade, a política é vista como uma atividade que se refere ao governo da sociedade e administração do serviço público. Aqui entram em campo os ministros e chefes de estado com seus primeiros e segundos escalões e até mesmo o mundo dos funcionários. Neste grande campo da política entram em jogo os partidos mais diversos, com seus projetos e promessas, suas críticas e propostas, com seus símbolos e simpatias.
Em sua verdadeira finalidade, a política é uma tarefa digna e dignificante, pois quem tem a responsabilidade na sociedade é quem tem mais possibilidade para realizar o bem e contribuir para o verdadeiro e justo progresso. A dignidade da política encontra-se na atenção e mobilização para o bem comum.
É de lastimar quando se encara a política como algo doente e, para muito em estado de desengano. Geralmente, uma coisa é o tempo que prepara as eleições com seu mundo de candidatos, com suas mais acerbas críticas e promissoras promessas, com aclamações e bandeiras nas ruas. Outra coisa aparece após as eleições. Na “hora do pega” é que se revelam os políticos autênticos e os que jogam no time da conveniência pessoal.
Num diálogo de lideranças de uma comunidade paroquial, surgiu ocasionalmente o assunto “política”. Em questão de segundos a reunião tornou-se uma verdadeira torre de Babel. Então o coordenador do conselho pronunciou-se com veemência, mandando que todo o mundo se calasse e jamais voltasse este assunto em reunião de Igreja, porque política e dinheiro são coisas más.
Este simples fato é sintomático, porque assim pensam muitos homens e mulheres de Igreja. Na realidade, nem a política e nem o dinheiro são maus; pode ser ou tornar-se mau o uso que se faz deles. Por esta razão, necessitamos incentivar os cristãos a se aproximarem da política e atuarem politicamente, tendo em vista uma contribuição positiva e eficaz para o bem dos cidadãos. Cito aqui as Palavras do Papa Francisco:
“Peço a Deus que cresça o número de políticos capazes de entrar num autêntico diálogo que vise efetivamente sanar as raízes profundas e não a aparência dos males de nosso mundo. A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum... Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (EG 205).
Na realidade, a política é vista como uma atividade que se refere ao governo da sociedade e administração do serviço público. Aqui entram em campo os ministros e chefes de estado com seus primeiros e segundos escalões e até mesmo o mundo dos funcionários. Neste grande campo da política entram em jogo os partidos mais diversos, com seus projetos e promessas, suas críticas e propostas, com seus símbolos e simpatias.
Em sua verdadeira finalidade, a política é uma tarefa digna e dignificante, pois quem tem a responsabilidade na sociedade é quem tem mais possibilidade para realizar o bem e contribuir para o verdadeiro e justo progresso. A dignidade da política encontra-se na atenção e mobilização para o bem comum.
É de lastimar quando se encara a política como algo doente e, para muito em estado de desengano. Geralmente, uma coisa é o tempo que prepara as eleições com seu mundo de candidatos, com suas mais acerbas críticas e promissoras promessas, com aclamações e bandeiras nas ruas. Outra coisa aparece após as eleições. Na “hora do pega” é que se revelam os políticos autênticos e os que jogam no time da conveniência pessoal.
Num diálogo de lideranças de uma comunidade paroquial, surgiu ocasionalmente o assunto “política”. Em questão de segundos a reunião tornou-se uma verdadeira torre de Babel. Então o coordenador do conselho pronunciou-se com veemência, mandando que todo o mundo se calasse e jamais voltasse este assunto em reunião de Igreja, porque política e dinheiro são coisas más.
Este simples fato é sintomático, porque assim pensam muitos homens e mulheres de Igreja. Na realidade, nem a política e nem o dinheiro são maus; pode ser ou tornar-se mau o uso que se faz deles. Por esta razão, necessitamos incentivar os cristãos a se aproximarem da política e atuarem politicamente, tendo em vista uma contribuição positiva e eficaz para o bem dos cidadãos. Cito aqui as Palavras do Papa Francisco:
“Peço a Deus que cresça o número de políticos capazes de entrar num autêntico diálogo que vise efetivamente sanar as raízes profundas e não a aparência dos males de nosso mundo. A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum... Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (EG 205).