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Diferentes Modos de Fazer História
Acelerados são os segundos, rápidos sãos os minutos, as horas correm, os dias, as semanas e os meses passam e os anos se sucedem. Não há como negar que somos seres datados e passageiros. Peregrinamos no tempo e nos dirigimos para a eternidade. "Não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procura da que está para vir" (Hb 13, 14). Neste tempo que é nosso, necessitamos encontrar o melhor modo de faz a história.
É normal que levemos um mundo imaginário em nossa cabeça. Este desenho mental serve de referência para apoiar-nos nas buscas e nas crises. Aqui se encontra a razão da diversidade de atitudes e comportamentos diante de uma mesma cultura, uma mesma civilização e os mesmos acontecimentos. Acenamos para alguns posicionamentos diversos no modo de fazer história.
Há o grupo dos que se agarram ao passado e proclamam o retorno incondicional aos antigos tempos. Estes cultivam a segurança da vida nos fatos, ritos e costumes que despertam saudades; falam dos velhos hábitos e práticas; sentem dificuldades de se entender com as novas gerações e proclamam sentenças como estas: "No passado, sim, que era bom!" "O mundo de hoje vai de mal a pior!" Parece o povo de Israel na travessia do deserto murmurando pela falta das cebolas do Egito.
Há o grupo dos que detestam o passado e cultivam uma amarga ruptura com todas as lembranças e memórias de quem os antecedeu. Geralmente, estes que não aceitam o passado, também tem dificuldades de fazer história elegante no presente. São os que dizem com desprezo: "O passado passou e precisamos inventar novas formas, novos modelos e novas aventuras". Estes são os românticos de um futuro sonhado, beirando a quimera.
Há o grupo dos decepcionados, tanto do passado, como do presente porque pensam que nada do que foi e do que é parece válido. Geralmente este grupo é composto por tantos e tantas que estão sempre à caça dos culpados e nunca se sentem responsáveis pela história que lhes cabe escrever.
Há o grupo dos programadores, que interpretam a pessoa humana como um ser essencialmente histórico e que, apesar de estar condicionado pelo passado e o presente, sentem a necessidade de criar novas alternativas que se realizem num futuro próximo. Os utopistas e revolucionários sempre apresentam o futuro como a possibilidade do presente.
Há pessoas que se escondem por traz dos acontecimentos. São os tímidos, os conformistas, os que preferem não arriscar para não errar. Há os que desejariam imobilizar a história e cristalizar o seu momento, para não ter que se sujeitar a novos desafios. Mas, felizmente há multidões que se sentem comprometidas com a história. Estas pessoas sabem fazer memória com gratidão; buscam aprender do passado o que deu certo e não repetir os erros acontecidos; sentem-se responsáveis pelo presente, como seu momento intransferível e semeiam a melhor semente para os que virão, a fim de poderem colher melhores frutos do que eles encontraram.
É normal que levemos um mundo imaginário em nossa cabeça. Este desenho mental serve de referência para apoiar-nos nas buscas e nas crises. Aqui se encontra a razão da diversidade de atitudes e comportamentos diante de uma mesma cultura, uma mesma civilização e os mesmos acontecimentos. Acenamos para alguns posicionamentos diversos no modo de fazer história.
Há o grupo dos que se agarram ao passado e proclamam o retorno incondicional aos antigos tempos. Estes cultivam a segurança da vida nos fatos, ritos e costumes que despertam saudades; falam dos velhos hábitos e práticas; sentem dificuldades de se entender com as novas gerações e proclamam sentenças como estas: "No passado, sim, que era bom!" "O mundo de hoje vai de mal a pior!" Parece o povo de Israel na travessia do deserto murmurando pela falta das cebolas do Egito.
Há o grupo dos que detestam o passado e cultivam uma amarga ruptura com todas as lembranças e memórias de quem os antecedeu. Geralmente, estes que não aceitam o passado, também tem dificuldades de fazer história elegante no presente. São os que dizem com desprezo: "O passado passou e precisamos inventar novas formas, novos modelos e novas aventuras". Estes são os românticos de um futuro sonhado, beirando a quimera.
Há o grupo dos decepcionados, tanto do passado, como do presente porque pensam que nada do que foi e do que é parece válido. Geralmente este grupo é composto por tantos e tantas que estão sempre à caça dos culpados e nunca se sentem responsáveis pela história que lhes cabe escrever.
Há o grupo dos programadores, que interpretam a pessoa humana como um ser essencialmente histórico e que, apesar de estar condicionado pelo passado e o presente, sentem a necessidade de criar novas alternativas que se realizem num futuro próximo. Os utopistas e revolucionários sempre apresentam o futuro como a possibilidade do presente.
Há pessoas que se escondem por traz dos acontecimentos. São os tímidos, os conformistas, os que preferem não arriscar para não errar. Há os que desejariam imobilizar a história e cristalizar o seu momento, para não ter que se sujeitar a novos desafios. Mas, felizmente há multidões que se sentem comprometidas com a história. Estas pessoas sabem fazer memória com gratidão; buscam aprender do passado o que deu certo e não repetir os erros acontecidos; sentem-se responsáveis pelo presente, como seu momento intransferível e semeiam a melhor semente para os que virão, a fim de poderem colher melhores frutos do que eles encontraram.