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Presente, Passado e Futuro
Em nossas reflexões sobre a realidade do tempo, não é difícil cair na tentação de sermos injustos em relação às suas dimensões, achando que o passado passou, o presente é o que importa e o futuro a Deus pertence. Há quem vive só de saudades do passado e há os que desejam apagá-lo de sua vida , curtindo um permanente conflito. Há quem vive olhando para traz sem valorizar o momento e há quem vive sonhando sem ter os pés no chão da realidade presente. Mas há também o risco de nossa cultura atual, chamada cultura do momento, fixada no presente, sem passado e sem futuro.
No coração da vida o que melhor podemos fazer é perceber e acolher as três dimensões do tempo entrelaçadas como um todo de uma história que se constrói. Não é porque o passado passou que deixe de interagir com o presente e o futuro. Assim o presente, como momento administrativo da herança passada e o momento para semear esperanças de um futuro de abundantes colheitas.
Mesmo em relação a Cristo foram surgindo interpretações diversas em relação ao tempo. Para a escola liberal, Cristo centra sua missão no presente. Tudo é questão de santificar essa porção de tempo que se chama: hoje. Aqui a moral cristã se resume no amor. Importa a conversão atual a Deus. Para a chamada escola escatológica, Cristo descuida-se do presente e se inclina apaixonadamente para o futuro, onde chega o Reino de Deus.
Esta segunda escola, que tanto marcou e ainda marca certas formas de espiritualidade, justificou muitas fugas da responsabilidade presente por ser tudo tão provisório e até desprezível. A espera ansiosa do reino iminente paralisou muitas vidas e prejudicou, na história, o verdadeiro sentido da fé, como dom e compromisso.
Na verdade, Cristo é Mestre também na justa valorização das três dimensões do tempo. Nele não se justificam posições tendenciosas nem menos extremismos. Como ninguém acolheu e respeitou a memória e a mensagem dos patriarcas, dos profetas e de seu povo. Firmado na herança de Israel, Jesus inaugurou seu Reino.
Não há dúvida que o maior destaque da pregação de Cristo aponta para o futuro, na abertura para o Reino de Deus. Mas nesta tensão entre o já e o ainda não, Jesus centra sua pregação no amor e nos conselhos morais de uma moralidade a serviço dos pobres e dos oprimidos. A espera futura deve transformar as situações desumanas do presente. A conversão verdadeira passa pelo amor e pelo serviço à vida.
Tendências humanas sempre podem desequilibrar o jeito certo de administrar o tempo e assumi-lo na dinâmica da fé. Até mesmo a chegada de determinados anos podem desencadear movimentos de fugas e decepções na maneira de trabalhar a dimensão religiosa da vida.
Passado, presente e futuro, sempre são o chão que justifica a história no seu todo e serve de base para fazer uma caminhada celebrativa com verdadeiro rosto cristão. Frei Wilson João compôs aquele conhecido cântico: “Celebrar o passado; celebrar o presente; celebrar o futuro, tendo Deus sempre presente. Vamos celebrar a vida!
PRESENTE, PASSADO E FUTURO
Em nossas reflexões sobre a realidade do tempo, não é difícil cair na tentação de sermos injustos em relação às suas dimensões, achando que o passado passou, o presente é o que importa e o futuro a Deus pertence. Há quem vive só de saudades do passado e há os que desejam apagá-lo de sua vida , curtindo um permanente conflito. Há quem vive olhando para traz sem valorizar o momento e há quem vive sonhando sem ter os pés no chão da realidade presente. Mas há também o risco de nossa cultura atual, chamada cultura do momento, fixada no presente, sem passado e sem futuro.
No coração da vida o que melhor podemos fazer é perceber e acolher as três dimensões do tempo entrelaçadas como um todo de uma história que se constrói. Não é porque o passado passou que deixe de interagir com o presente e o futuro. Assim o presente, como momento administrativo da herança passada e o momento para semear esperanças de um futuro de abundantes colheitas.
Mesmo em relação a Cristo foram surgindo interpretações diversas em relação ao tempo. Para a escola liberal, Cristo centra sua missão no presente. Tudo é questão de santificar essa porção de tempo que se chama: hoje. Aqui a moral cristã se resume no amor. Importa a conversão atual a Deus. Para a chamada escola escatológica, Cristo descuida-se do presente e se inclina apaixonadamente para o futuro, onde chega o Reino de Deus.
Esta segunda escola, que tanto marcou e ainda marca certas formas de espiritualidade, justificou muitas fugas da responsabilidade presente por ser tudo tão provisório e até desprezível. A espera ansiosa do reino iminente paralisou muitas vidas e prejudicou, na história, o verdadeiro sentido da fé, como dom e compromisso.
Na verdade, Cristo é Mestre também na justa valorização das três dimensões do tempo. Nele não se justificam posições tendenciosas nem menos extremismos. Como ninguém acolheu e respeitou a memória e a mensagem dos patriarcas, dos profetas e de seu povo. Firmado na herança de Israel, Jesus inaugurou seu Reino.
Não há dúvida que o maior destaque da pregação de Cristo aponta para o futuro, na abertura para o Reino de Deus. Mas nesta tensão entre o já e o ainda não, Jesus centra sua pregação no amor e nos conselhos morais de uma moralidade a serviço dos pobres e dos oprimidos. A espera futura deve transformar as situações desumanas do presente. A conversão verdadeira passa pelo amor e pelo serviço à vida.
Tendências humanas sempre podem desequilibrar o jeito certo de administrar o tempo e assumi-lo na dinâmica da fé. Até mesmo a chegada de determinados anos podem desencadear movimentos de fugas e decepções na maneira de trabalhar a dimensão religiosa da vida.
Passado, presente e futuro, sempre são o chão que justifica a história no seu todo e serve de base para fazer uma caminhada celebrativa com verdadeiro rosto cristão. Frei Wilson João compôs aquele conhecido cântico: “Celebrar o passado; celebrar o presente; celebrar o futuro, tendo Deus sempre presente. Vamos celebrar a vida!