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Zilles disse que a Igreja deve acolher e compreender as pessoas
Destaques |
Palestrante Mons. Urbano Zilles
“Precisamos aprender a ser gente no mundo e acolher e compreender as pessoas Omo são, hoje”. A recomendação é do teólogo e pároco da Igreja Nossa Senhora do Líbano, Mons. Urbano Zilles. Ele foi o palestrante do encontro de formação promovido pela Ação Solidária Santo Antônio. A atividade foi realizada no auditório do Centro de Catequese da Paróquia, no início da noite desta quinta-feira(31 de Outubro). Ele foi convidado para falar sobre a repercussão da Mensagem do Papa Francisco para os agentes da ação social da Igreja.
Ele afirmou que a atitude de proximidade que o Santo Padre mostrou em sua recente visita ao Brasil ensina que os agentes católicos precisam estar próximos de todas as pessoas. “Não temos o direitos de rejeitar, expulsar, mas dialogar com todos, mesmo aqueles que pensam de maneira diferente de nós”. Para o estudioso, vivemos numa sociedade que dá prioridade ao que se pode ver medir e pesar, mas as pessoas estão procurando os valores da interioridade. Por isso, o fundamento da ação social está na fé. “A força da Igreja não está na hierarquia, no comando, na administração, mas em Deus e na sua graça. Ela é que muda e transforma o mundo”.
Ele recomendou que a Ação Solidária Santo Antônio tenha uma atenção especial para crianças e jovens, porque “uma Igreja sem as crianças é como um jardim sem flores”. Sobre a juventude. Mons Zilles afirmou que “os jovens são a janela pela qual o futuro entra na Igreja”. Por isso, não basta intenção de acolhê-los.”É necessário oportunizar espaços e provocá-los para atitudes e ações audaciosas. Os jovens não gostam das coisas prontas. Precisamos ser inteligentes e provocativos para lidar com eles”.
Na conclusão de sua palestra ele disse que na mensagem do Papa para os dias atuais uma palavra se destaca: Diálogo. “Ele deve acontecer com a família, com a sociedade e, necessita ser ampliado, no interior da própria Igreja. O diálogo e a proximidade levam a Igreja a ser uma presença de solidariedade na vida das pessoas”.
Zilles falou para uma plateia muito atenta e interessada