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"Pessoa humana é o endereço do amor da Igreja"
Destaques |
Encontro teve participação de lideranças de toda a Arquidiocese
A Igreja não fundamenta sua ação no social pela filantropia, mas pela compaixão. Esta é a vivência mais concreta e real do amor. A compaixão nos coloca em comunhão com os pobres e necessitados. Com esta afirmação, o compositor e Pároco da Igreja Santo Antônio do Partenon, Frei Luiz Sebastião Turra iniciou sua palestra no Encontro de Formação Social, promovido pela Cáritas Arquidiocesana de Porto Alegre, na tarde desta terça-feira. A atividade realizada no salão de eventos da entidade abordou o tema “A Missão da Igreja no social e a vocação do agente na vida da comunidade”. Ele disse que “como agentes, precisamos ter clareza da identidade de ser Igreja. Se isso não está claro, deslizamos para outras ações e interpretações que não nos identificam como Povo de Deus”.
Ele fundamentou sua palestra nos documentos pontifícios, especialmente na Carta Apostólica Intima Ecclesiae Natura e nos pronunciamentos do Papa Francisco sobre a dimensão misericordiosa da Igreja. Turra afirmou que a ação social não pode ser conduzida por ter pena das pessoas carentes, empobrecidas, mas por convicção de que é da natureza e da missão da Igreja atuar na área social. “O Papa Bento XVI deixa claro neste documento a natureza da Igreja. “A Igreja se identifica no mundo pelo anúncio da Palavra, a celebração do mistério da fé – ela se constitui no mundo como uma comunidade de fé - e no amor-caridade(diaconia). Ela precisa integrar esses três elementos”. O Pároco da Igreja Santo Antônio do Partenon afirmou que, por essas razões, a pessoa humana é o endereço do amor da Igreja. Por isso, “o serviço da caridade organizada é essencial para a Igreja e para a vivência do cristão.
Elton Bozzetto - RP 10417