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"A Paróquia dá o peixe e ensina a pescar"
Destaques |
Sônia Maria recebe cesta básica
Sônia Maria Moraes dos Santos, 63 anos, moradora da rua Barão do Amazonas é a mãe de uma das 250 famílias que todos os meses recebem uma cesta básica da Ação Solidária Santo Antônio. Mas, ela só tem acesso ao beneficio porque participa de um dos treze cursos profissionalizantes oferecidos pela obra social da Paróquia Santo Antônio do Partenon.
Ela integra atualmente o grupo da oficina de inclusão produtiva na fabricação de fraldas geriátricas. Para aumentar a renda familiar, realiza trabalhos como manicure que aprendeu em outra oficina oferecida pela Ação Solidária. Ela conta que com os recursos e o benefício alimentar auxilia na sustentação do marido e de uma filha e um neto, que há pouco tempo passaram a morar com o casal. Sônia conta entusiasmada que junto com cinco colegas do curso de fraldas estão planejando criar seu próprio empreendimento. Elas já dispõem de um lugar e de um projeto de produção consolidado. “No momento, estamos procurando uma máquina para comprar. Vamos produzir fraldas infantis e geriátricas. São produtos que têm venda fácil”.
Sônia Maria disse que as oficinas da ação solidária, além de ensinar a produção tem outro grande benefício. “Aqui a gente se desliga dos problemas e a convivência com outras pessoas ajuda a elevar autoestima. É como se fosse uma terapia”.
Equipe da Ação Social responsavel pela distribuição das cestas básicas
O Coordenador da Distribuição das Cestas Básicas, José Fell, explica que a Ação Solidária auxilia dois grupos de pessoas com a distribuição de alimentos. Os auxílios permanentes atendem idosos e doentes. Outro grupo são os participantes de projetos. São pessoas que estão buscando aperfeiçoamento para desenvolver uma atividade produtiva. Neste grupo, estão incluídas mais de trinta gestantes que participam de um grupo especial criado pela paróquia para acompanhar e orientar as futuras mamães.
Ele explica que a paróquia dá o peixe, mas ensina a pescar. “Estamos preparando muita gente para o trabalho. Porto Alegre precisa de cinco mil pessoas qualificadas para a construção civil. Temos vários cursos gratuitos para esse público”. Fell salienta que auxílio alimentar e formação profissional são dois aspectos da mesma atividade, que dá dignidade e perspectiva para muitas pessoas carentes.